5 Mitos Sobre Doação de Esperma Desmistificados
A doação de esperma é uma forma de reprodução de terceiros em que um homem doa sêmen para ajudar um indivíduo ou um casal a conceber um bebê. O sêmen é então injetado no útero por meio de um procedimento chamado inseminação intrauterina (IIU) ou usado para fertilizar óvulos maduros como parte do processo de fertilização in vitro (FIV).
Embora a doação de esperma seja uma opção de tratamento em casos de infertilidade masculina e uma opção para casais do mesmo sexo e mulheres solteiras, ainda existem muitos equívocos sobre isso. Neste artigo, vamos desmistificar alguns dos mitos comuns para que você possa tomar decisões mais informadas em seu caminho para a paternidade.
Mito #1 Qualquer pessoa pode ser um doador de esperma Os doadores de esperma devem atender a requisitos rigorosos e passar por vários testes médicos antes de serem aprovados como doadores. Apenas homens com esperma da mais alta qualidade são aceitos como doadores, e isso inclui uma contagem de espermatozoides alta, boa motilidade (movimento) e ausência de anormalidades na forma.
Mito #2 Não há restrições de idade para doadores de esperma Na verdade, há limites estabelecidos – a maioria dos bancos de esperma aceita apenas doadores entre 18 e 39 anos, enquanto outros limitam isso a 34 anos. Doadores com menos de 21 anos devem passar por uma avaliação psicológica por um profissional de saúde mental qualificado antes de receberem permissão para doar.
Mito #3 Um doador pode ter MUITos filhos Existem diretrizes e recomendações para evitar que isso aconteça. A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) afirma que clínicas e bancos de esperma devem manter registros suficientes do número de gestações pelas quais um doador é responsável. Embora não haja um número específico máximo de gestações, a ASRM observa que “foi sugerido que, em uma população de 800.000, limitar um único doador a no máximo 25 nascimentos evitaria qualquer risco significativamente aumentado de concepção consanguínea inadvertida”.
Mito #4 A doação de esperma é sempre anônima Não necessariamente. Existem três tipos de acordos de doação de esperma: conhecido, anônimo e semi-aberto, onde uma quantidade limitada de informações é compartilhada entre o receptor e o doador. Em um acordo de doador anônimo, ambas as partes não têm informações de identificação sobre o outro. Embora esse acordo seja possível na teoria, na realidade não existe tal coisa como anonimato garantido. Como observado pelo Advogado de Tecnologia de Reprodução Assistida (ART), Richard Vaughn, testes de DNA para doenças genéticas, sites de rastreamento de ancestralidade e registros de irmãos tornam possível para as crianças concebidas por doadores identificarem o doador.
Mito #5 Doadores de esperma têm direitos parentais Desde que o processo seja feito de forma segura e com contratos legais necessários, os doadores de esperma não têm direitos parentais. Isso significa que seu doador de esperma não é responsável pelo pagamento de pensão alimentícia.
Para concluir A doação de esperma pode ajudá-lo a construir a família com que sempre sonhou. Embora nem sempre seja fácil lidar com essa opção, especialmente se um diagnóstico de infertilidade estiver entre você e a paternidade, saiba que você não está sozinho e que há muito apoio disponível!
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